Entre as lesões mais comuns do sistema musculoesquelético estão as entorses de tornozelo, principalmente atletas em atividades físicas, em sua grande maioria recorrente de uma inversão, o que acomete o compartimento lateral do tornozelo, isso engloba: a capsula articular, os ligamentos e provavelmente o tecido neural. Entre o corpo e o solo há uma conexão dinâmica formada pelo pé e o tornozelo, que por sua vez têm a capacidade de espalhar e equilibrar as diferentes forças (rotacionais, compressivas, de cisalhamento e de tração) em relação ao corpo em contado ao solo.
É de suma importância, para o tratamento das patologias neuromusculoesqueléticas, que haja a identificação adequada das estruturas de modo prévio a aplicação do prognóstico fisioterapêutico e por consequência a aplicação do tratamento. O objetivo do tratamento está em trazer o paciente as atividades diárias novamente da melhor forma viável, diminuindo a dor e o edema, assim como a inexistência de instabilidade ligamentar. Na fase aguda é muito importante salientar o repouso por cerca de 72 horas, aplicando neste período a crioterapia (uso de gelo no local), elevação e imobilização do membro afetado, contudo ainda é recomendado o tratamento conservador em contrapartida ao tratamento cirúrgico, que apresenta maiores riscos e evolui com menor intensidade residual.
O tratamento na fase crônica, após 6 meses desde o início da lesão, mostra que cerca de 20% das entorses tendem a evoluir devido a uma instabilidade, podendo estar acompanhada de frouxidão ligamentar. Pacientes com instabilidade funcional são causados por falha na propriocepção. A correção cirúrgica geralmente são submetidas por pacientes com instabilidade sintomáticas persistentes.
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