A Paralisia Cerebral, tratada como encefalopatia crônica não evolutiva da infância, acomete o Sistema Nervoso Central, levando a desordens que marcam no movimento e postura do paciente com PC. Existem dois fatores que os envolve: o endógeno, que irá apontar a questão genética herdada (no que se refere à plasticidade cerebral, atividade motora e intelectual quanto ao potencial do ritmo evolutivo) e o exógeno,
que dependerá da duração, intensidade e do período em que o agente causador atua, na qual se apresenta em 3 momentos: Pré-natal (fase gestacional), perinatal (parto ao puerpério imediato) e Pós-natal (fase que segue após o nascimento). Dentro das possíveis causas, de acordo com os três períodos, podemos destacar:
que dependerá da duração, intensidade e do período em que o agente causador atua, na qual se apresenta em 3 momentos: Pré-natal (fase gestacional), perinatal (parto ao puerpério imediato) e Pós-natal (fase que segue após o nascimento). Dentro das possíveis causas, de acordo com os três períodos, podemos destacar:
Pré-natal: Diminuição da concentração de hemoglobina e da pressão de O2, alterações da circulação materna, tumores uterinos, entre outros.
Perinatal: Existe os fatores maternos (idade da mãe, anomalia da placenta, da contração uterina e até mesmo do cordão), fatores fetais (malformação fetal, prematuros, primogênitos ou dismaturos) e fatores do parto (anomalia quanto a posição e duração do parto).
Pós-natal: Casos em que segue anóxia (ausência de O2), discorridas como: anêmica, por estase, histotóxica e anoxêmica.
Importante salientar que alguns transtornos estão presentes em pacientes com PC, como: transtornos de linguagem, de deglutição, visuais, oculares, auditivos e de conduta (nos casos em que a inteligência não foi afetada). A deficiência mental e a epilepsia também estão presentes de forma constante nesses pacientes, assim como apresentam estatura baixa e menor peso, como também tem uma resistência menor às infecções.
Quanto a classificação, podemos observar: Espástica (casos mais frequentes, onde se tem hemiplegia, diplegia, monoplegia, triplegia e tetraplegia), Discinético (vê-se alteração do tono muscular do tipo distonia na movimentação e no ajuste de postura), Atáxica (alteração de equilíbrio e coordenação motora, juntamente com hipotonia muscular) e o tipo mista (engloba, no mínimo, 2 tipos associados de alteração). A topografia é relacionada de acordo com o grau de envolvimento, onde podemos citar: quadriplegia, diplegia, hemiplegia, monoplegia. Abaixo, podemos visualizá-los melhor.
Quanto ao tratamento, a prevenção ainda é o melhor caminho para o paciente com PC, podendo contar com o auxílio e desempenho antecedido das ferramentas terapêuticas, para que haja um bom exercício da plasticidade cerebral. Além da Fisioterapia, existe uma equipe multidisciplinar em torno do tratamento, lembrando que a Fisioterapia tem uma grande apoio complementar da Terapia Ocupacional e da Fonoaudiologia. A Fisioterapia, dentro do seu atendimento com esses pacientes, utiliza alguns métodos conhecidos, tais como: Método Bobath, Método de Kabat, Método Phelps, entre outros, com a finalidade de buscar diferentes tipos de estimulação sensorial e sensitivo.Contudo, o prognóstico é de grande valor quando a família está envolvida frequente e diretamente ao paciente, lembrando que o apoio das escolas, da comunidade e da sociedade, também, tem o seu grande papel acolhedor.
Ligado em Saúde: Paralisia Cerebral
Fonte: Canal Canal Saúde Oficial, do Youtube.
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